domingo, 27 de janeiro de 2008

Aquilo que desejamos

Ouvi certa vez num filme que temos de tomar cuidado com aquilo que desejamos. Fiquei pensando: realmente temos de ter este cuidado. Nem sempre aquilo que desejamos é o melhor para nós, pois não nos conhecemos o suficiente para podermos fazer uma escolha acertada. Mais uma vez nos voltamos para o auto-conhecimento e para a busca da felicidade. Mesmo sabendo que este assunto é de suma importância para nossa vida.
Mas realmente temos de ter cuidado com queilo que desejamos e escolhemos. Às vezes aquilo que achamos ser o melhor, nem sempre o é. E às vezes nos deparamos com pessoas, coisas ou situações que, à primeira vista, não nos interessam ou não são do nosso gosto, mas que depois acabamos por verificar que podem ser interessantes ou mesmo pode ser aquilo que precisávamos ou até que gostamos, de alguma maneira que ainda não conhecíamos.
Em algumas situações, nossos desejos nos pregam peças. Até porque um desejo é algo instável, um desejo quase nunca se econtra no tempo presente, mas no futuro, como algo que vai acontecer, que vai se realizar, já perceberam? E, sendo assim, não sabemos se ele será bom, ou o melhor para nós naquele momento. E às vezes, este desejo realmente não é bom. A vida, então, se encarrega de fazer-se presente e, por vezes, escolher por nós (por mais que sempre tenhamos a possibilidade da escolha própria) e acaba mostrando que nossos desejos nem sempre são os mais acertados. E, quando aceitamos os presentes que a vida nos dá (nos questionando algumas vezes, pois é bom, mas aceitando) vemos que o futuro nem sempre é vislumbrado como queríamos, mas como deveria ser, desde que seja para nossa felicidade. Ou para nosso crescimento nem sempre feliz, mas sempre essencialmente bom.

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