quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Bem-aventurados os que são como crianças porque herdarão o reino dos céus

Calma, eu não virei evangélico! Nada contra, mas eu não levo jeito. É que nunca tinha entendido esta frase da Bíblia, o que aliás é muito comum em todo menino de tradicional família católica que apenas ouve e não entende as coisas que recebe... é que eu estava pensando hoje, mas o começo desse raciocínio já me segue há algum tempo.
Eu não sei se estou ficando mais velho e por isso mais perceptivo ao preconceito ou mesmo mais apto a julgamentos fáceis e olhares preconceituosos (mais pintoso, digamos assim, com todo o respeito, pois falo de mim mesmo), mas agora eu tenho notado essas coisas, que nunca (repito: nunca) havia notado.
E hoje aconteceu algo bem típico. Sabe quando parece que ninguém quer se sentar ao seu lado no ônibus e você tem a neura de se sentir excluído, ou até mesmo perseguido de maneira ruim? Então, hoje eu me senti assim, porque senti que algumas pessoas realmente não quiseram se sentar perto de mim (ou pode ser apenas neurose minha), mas quem se sentou foi justamente uma mulher aparente bobinha, sabe daquelas que não sabem nada da vida e ainda foi educada e simpática, e você sente que isso vem da pessoa, provavelmente ninguém a ensinou a ser assim... enfim, ela é inocente como uma criança, no sentido de pureza mesmo de espírito, de estado da alma... ela não foi corrompida.
Agora começo a entender essas palavras presentes na Bíblia e vim pensando no caminho de casa, depois de ter passado por isso de manhã, que o reino dos céus começa aqui mesmo, pois você é bom, simpático, educado, generoso e principalmente, tem respeito pelas pessoas para viver bem enquanto você é vivo, pois depois que você morrer, nem você saberá que já está morto. E sua delicadeza (ou grosseria) não valerão de nada.

E depois: confesso que às vezes é mais fácil ser mesmo ingênuo... eu mesmo acho que seria tão mais feliz... você não acha?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O instante

Um mês depois eu retorno para dizer como as coisas são bizarras e engraçadas e como elas podem se transformar e serem ao mesmo tempo extremamente necessárias. O meu tesão sexual por uma pessoa, por exemplo, em fração de segundos (se é que o tempo interessa de algo) transformou-se numa amizade em razão de um singelo, e até bonito, beijo no rosto.
E é como se aquele beijo no rosto fosse extremamente necessário, não apenas para dizer que o tesão acabou, mas que as coisas passam e que temos de aproveitar O momento, O instante, porque três horas antes daquele beijo no rosto, estes dois agora recém-amigos ainda sentiam vontade de transar um com o outro.
É estranho, né? Mas é como eu ouvi uma vez num filme: "naquele momento, eu pensava que seria o começo da felicidade; só não sabia que era A felicidade"

Não sei se postei algo legal, mas só queria dar um up neste blog depois de dias e mais dias sem postar e alguns momentos de briga pela internet cair toda hora... rsrs... mas sempre estarei aqui, espero (para falar coisas boas ou não... até porque depende do que seja bom para quem lê e para quem escreve...)