domingo, 31 de agosto de 2008

Pra que mentir? Fingir que não acontece?

É tão gostoso quando somos nós mesmos, não é? Até acho que em algum outro post eu já coloquei isso, mas discorrerei sobre este tema aqui também: são horríveis as pessoas que não se conhecem. A gente nunca vai conseguir ser totalmente livre e nem tampouco se conhecer totalmente, é algo onírico, mas é quase vital que saibamos o que somos, como agimos em determinadas situações, até mesmo para sabermos enfrentar e respeitar e conhecer os outros.
Este post era para ficar muito maior (quando pensei) e muito menos repetitivo, mas pararei por aqui. Porque sinto, sei, que não quero falar mais nada, que parece que estou realmente sendo redundante, como mesmo neste último parágrafo.

sábado, 23 de agosto de 2008

Ócio criativo...

Por que será que nos meses de férias é que mais tem post nesse blog?

sábado, 9 de agosto de 2008

"Uma camisa de força (ou de vênus)"

Não queria fazer daqui nenhum blog sentimental ou pessoal demais, mas aqui vai um post totalmente sentimental e pessoal. Bem, pra começar vou falar como estou me sentindo agora: pernas estranhamente doloridas, ouvindo Zé Ramalho num CD emprestado de uma colega, depois de ter ido beber com uma amiga (uma das melhores, sem detrimento das outras, por favor), depois de me ter masturbado pensando no garçom... ah, sim, depois da dor de cabeça insuportável que se seguiu à masturbação (que até foi muito boa) e a leitura de uma revista de arte, cuja assinatura acho inútil quase sempre que vejo a ordem de saque no papelzinho do banco avisando o débito automático e me lembro de que foi aquilo... porém sempre me alegro quando a revista chega, mesmo que quase nunca também eu a leia (inteira, ao menos)...
Percebi que a vida acadêmica que eu queria está ruindo... não sei se era bem o que eu queria mesmo, não sei se a escolha do curso de pó-graduação foi boa, a escolha da instituição, a escolha de permanecer ali... tudo sempre me pareceu tão bom, e agora parece que algumas das minhas escolhas estão erradas... não por serem ruins, mas apenas por não serem para mim... só não engano da minha escolha sexual (mas quem disse que essa é uma escolha? rsrs)
E agora estou, no meio da madrugada com as pernas doloridas e a barriga estranha como fome (mas comi aquele ótimo caldo verde que minha mãe fez com a ervilha e a calabresa que eu comprei à tarde, com meu dinheiro suado e merecido de professor secundário, que agora parece nunca vou deixar de ser...
Ai, este post está, ficou chato. Desculpe-me pelo possível aborrecimento... e agora o CD está pulando (deve estar riscado: ainda bem que "Chão de giz" não está, penso agora...)
Bem, vou tentar deitar com frases na cabeça como "eu seria mais feliz se recebesse carinho de outras mãos que não fossem as minhas", ou "quatro carpas djs e um livro que afunda", esta eu li na revista, a outra eu mesmo formulei antes de me masturbar, sem nem pensar no garçom ainda, e nem sei se é verdade, pois às vezes me sinto bem feliz com meu próprio toque, mas isso não deixa a frase mais ou menos falsa, a não ser quando colocada num grau comparativo, mas estou muito cansado pra fazer isso agora.
Eu só queria que o dia amanhecesse... ah, quando levanto minhas pernas elas melhoram... quem sabe se eu me deitar, elas não param de doer? Será que preciso de uma camisa de força ou de vênus? Ou apenas de um livro, uma fonte de vida, e não precisar ler críticos, pois eles me cansam mais que cigarros e minhas pernas... eles não me levam a lugar algum e nem podem me matar de câncer... acho

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Hey, eu posso escolher!

Vendo televisão, eu estava pensando esses dias em como a propaganda nos faz pensar ou mesmo escolher coisas, o que é meio função dela mesmo, mas tem vezes que ela exagera, como quando eles criam uma promoção para que você compre alguma coisa e tal, e ganhe um prêmio. Muitas vezes é um prêmio que não tem nada a ver com o que realmente queremos, com o que realmente estamos comprando e mesmo assim, eles nos oferecem.
Por exemplo: já vi várias vezes isso: se você comprar tal coisa, você ganha um show de não sei qual cantor, ou você ganha uma viagem a tal lugar, ou você ganha uma outra coisa igual, um produto similar, da mesma linha, enfim... ou brindes que muitas vezes nem são úteis ou pior: nem queremos.
Aí penso: porque eles não nos dão direito de escolha? Eu não quero um show de tal artista, não que eu não precise de diversão, mas eu quero ter mais dinheiro, comprando o que realmente eu quero e preciso por um preço mais barato para que sobre dinheiro para eu me divertir como eu achar melhor. Seja num show de um artista que eu goste, seja numa viagem que eu fizer para onde eu quiser, até porque eu posso também escolher não viajar, eu posso não gosta de viajar, é uma escolha minha.
Eu coloquei este exemplo da publicidade porque é algo aparente, mas existem vários outros momentos em que exploram nossa individualidade e nosso direito de escolha. E, num mundo aparentemente pautado pela individualidade (que algumas pessoas acham tão ruim, inclusive, mas não quero discutir isso aqui agora), é exatamente nossa individualidade que está sendo abusada e explorada, nosso direito primordial de escolha.
Eu sei que não somos livres, de maneira total. Mas algumas coisas podemos sim, escolher, ora... se quisermos... e se estivermos sendo aliciados, que ao menos saibamos que estamos sendo explorados e que escolhamos ser explorados (porque às vezes nem é tao ruim, assim... desde que tenhamos consciência de que foi uma escolha nossa).