A gênese da vida é a paixão.
Tá, eu sei, isso está piegas, mas é verdade. E é o que eu queria escrever sobre. A paixão, em seu sentido original, como sofrimento; a paixão como vontade, mudança. Tudo isso é paixão. Criadora e mantenedora das coisas, como um deus; espírito movente, e revitalizadora das tais coisas, como um demônio.
As coisas mudam, mas sempre estão lá. Por mais invisíveis que sejam, ou estejam, sempre estão lá, como as nuvens que vão e voltam, muitas vezes sem formas, que nem percebemos direito, mas que estão lá. Apenas notamos quando elas se fazem notar, aparecer, como quando aparecem diferentes.
Seria a força da paixão assim também? Espírito movente, revitalizador das coisas que cria, das coisas que mantêm. Será que é necessário manter? Ou é necessário revitalizar? Ou é necessário nenhuma dessas coisas? Seria necessário apenas viver? Ou vivemos por que na verdade queremos mesmo?
E a paixão? Existe? É maior, menor que o amor? Eles são tão diferentes assim? A paixão gira a nossa vida, cria coisas, revitaliza as mesmas, torna-se nuvem. Tudo.
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2 comentários:
Muitas perguntas.. das quais não me atrevo a responder.
Mas achei, sim, interessante o fato de comparar paixão com as nuvens, de saber que sentimos, mas de certa fomra ignoramos.. e só notamos quando se mostram fortes, destruidoras.
Beijo
http://putoanonimo.blogspot.com
Lindo!
Piegas, mas lindo! rs
brincadeira...
A apixão é o tempero que torna o amor interessante!
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