Quatro dias depois, vamos a uma nova reflexão. O Carnaval passando, a grade festa de esquecimento do povo, mas lembrar é sempre o melhor remédio. Em quase todas as situações. Na política, na nossa vida social, amorosa também. E sempre cabe mais uma reflexão ao falarmos sobre lembrança e esquecimento: posse. Será que aquilo que temos é realmente assegurado, ou será que sempre é bom refletirmos sobre isso?
Pense bem: algo que temos é o nosso presente. Por mais que tenhamos confiança, determinação, a segurança e a estabilidade nem sempre nos acompanham. E isso é normal. Ser inseguro é normal! Em relação a muitas coisas, à nossa vida profissional, à nossa vida amorosa e por aí vai... só complica quando vemos que podemos estar errando.. mas como vamos saber, já que somos mesmo inseguros e a estabilidade só vem acompanhada mesmo de um concurso público?
Nem sempre aquilo que acreditamos ter, nós temos. E isso não é apenas culpa da insegurança. Muitas vezes as coisas que acontecem na nossa vida acabam nos mostrando que não somos apenas tão inseguros quanto pensamos e que no fundo até podemos estar certos. Certos de não termos aquilo que pensávamos ter. Seja um trabalho, um amor, qualquer coisa em qualquer situação.
Mas daí, chegamos a outra questão: desapontamento e orgulho. Desapontamento pela situação que nos era confortável (ou até mesmo prazerosa) e orgulho por nos julgarmos sábios o bastante para sermos inseguros. Pois se desconfiávamos de algo e esse algo acaba por tornar-se verdadeiro, por mais que soframos, acabamos nos orgulhando disso. Que loucura, né? Mas é nosso orgulho que acaba falando mais alto. Enfim, a questão é: adoramos ter, às vezes mais do que ser. E quando isso acontece ou se torna muito evidente, as coisas complicam para nós e acabam ferindo nosso próprio ego, aquilo que realmente temos. Ou melhor: será que temos a nós mesmos, se não nos conhecemos tão bem quanto imaginávamos?
No post passado, falei que o Carnaval era uma alegria quase irresponsável. Quero corrigir uma possível injustiça que eu possa ter feito: existe muita gente que leva o Carnaval a sério, que são as pessoas que trabalham nele. Quero parabenizar a todos que fazem desta festas um grande espetáculo de alegria, cor, formas e música. São verdadeiros artistas da ilusão. O que não podemos fazer é deixar esta ilusão (não apenas a do carnaval) nos tomar a vida inteira. Se conseguirmos fazer isso, ótimo; senão paciência.
Beijos a todos!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Aquilo que não temos
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Carnaval...
Ai, ai. Clichê falar do Carnaval, né? Que é uma festa popular, que na verdade, como quase todas as festas populares servem como pão e circo para o povo e etc e etc. Pois é, sabemos de tudo isso: sabemos que existem muitas coisas que ficam debaixo dos tapetes mesmo em tempos de quaresma, o que dirá em tempos de carnaval, não é? Então nem falemos disso. Além do que, Carnaval é tempo de alegria. Mas a minha pergunta é: temos do que nos alegrar?
Como já disse em outras ocasiões, nem sempre temos tudo. E, às vezes, é bom que reclamemos e não fiquemos nos menorizando vendo aquilo que temos e nos conformemos com isso. Temos sonhos, anseios e é bom que o sigamos, ora essa. Quando não desejarmos mais nada, estaremos mortos.
E Carnavel é tempo de festejar. Termino logo, breve como esses quatro dias de alegria quase irresponsável, falando que se temos o que festejar, ótimo: festejemos; senão, pensemos no que não temos e busquemos. Agora, se não conseguirmos, tenhamos calma, é difícil mesmo lidar com frustações; você é um ser humano normal, não um super homem ou uma super mulher. Sobre a alegria quase irreponsável que coloquei ali, depois juro falar sobre os trabalhadores do carnavel, tá? Acho importantíssimo falar disso, mas vamos deixar para outra postagem, tudo bem?
Gente, termino colocando também mais uma imagem de Frida, desta vez uma foto creditada a Fritz Henle, de 1943, em que ela aparece em frente ao seu estúdio, com um macaco no colo. Se Frida é nossa patrona, vocês entenderam o porque do nome "Casa do macaco" agora, né? Ela, além de uma artista impressionante (em todos os sentidos), também correu atrás de seus sonhos e se tornou simplesmente Frida Kahlo.
Beijos a todos!
Como já disse em outras ocasiões, nem sempre temos tudo. E, às vezes, é bom que reclamemos e não fiquemos nos menorizando vendo aquilo que temos e nos conformemos com isso. Temos sonhos, anseios e é bom que o sigamos, ora essa. Quando não desejarmos mais nada, estaremos mortos.
E Carnavel é tempo de festejar. Termino logo, breve como esses quatro dias de alegria quase irresponsável, falando que se temos o que festejar, ótimo: festejemos; senão, pensemos no que não temos e busquemos. Agora, se não conseguirmos, tenhamos calma, é difícil mesmo lidar com frustações; você é um ser humano normal, não um super homem ou uma super mulher. Sobre a alegria quase irreponsável que coloquei ali, depois juro falar sobre os trabalhadores do carnavel, tá? Acho importantíssimo falar disso, mas vamos deixar para outra postagem, tudo bem?
Gente, termino colocando também mais uma imagem de Frida, desta vez uma foto creditada a Fritz Henle, de 1943, em que ela aparece em frente ao seu estúdio, com um macaco no colo. Se Frida é nossa patrona, vocês entenderam o porque do nome "Casa do macaco" agora, né? Ela, além de uma artista impressionante (em todos os sentidos), também correu atrás de seus sonhos e se tornou simplesmente Frida Kahlo.
Beijos a todos!
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