sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Carnaval...

Ai, ai. Clichê falar do Carnaval, né? Que é uma festa popular, que na verdade, como quase todas as festas populares servem como pão e circo para o povo e etc e etc. Pois é, sabemos de tudo isso: sabemos que existem muitas coisas que ficam debaixo dos tapetes mesmo em tempos de quaresma, o que dirá em tempos de carnaval, não é? Então nem falemos disso. Além do que, Carnaval é tempo de alegria. Mas a minha pergunta é: temos do que nos alegrar?
Como já disse em outras ocasiões, nem sempre temos tudo. E, às vezes, é bom que reclamemos e não fiquemos nos menorizando vendo aquilo que temos e nos conformemos com isso. Temos sonhos, anseios e é bom que o sigamos, ora essa. Quando não desejarmos mais nada, estaremos mortos.
E Carnavel é tempo de festejar. Termino logo, breve como esses quatro dias de alegria quase irresponsável, falando que se temos o que festejar, ótimo: festejemos; senão, pensemos no que não temos e busquemos. Agora, se não conseguirmos, tenhamos calma, é difícil mesmo lidar com frustações; você é um ser humano normal, não um super homem ou uma super mulher. Sobre a alegria quase irreponsável que coloquei ali, depois juro falar sobre os trabalhadores do carnavel, tá? Acho importantíssimo falar disso, mas vamos deixar para outra postagem, tudo bem?

Gente, termino colocando também mais uma imagem de Frida, desta vez uma foto creditada a Fritz Henle, de 1943, em que ela aparece em frente ao seu estúdio, com um macaco no colo. Se Frida é nossa patrona, vocês entenderam o porque do nome "Casa do macaco" agora, né? Ela, além de uma artista impressionante (em todos os sentidos), também correu atrás de seus sonhos e se tornou simplesmente Frida Kahlo.
Beijos a todos!

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